terça-feira, 10 de abril de 2012

Tomar decisões é um passo para a felicidade!!

Tomar decisão não é uma tarefa fácil. Ao fazer uma escolha, você acaba deixando uma possibilidade para trás. “Será que eu fiz o certo?”, “E se eu optasse por seguir outro caminho” ou “Acho que vou me arrepender” são frases que, na maioria das vezes, ficam martelando em nossa mente.

PRA ONDE VOU?




Contudo, se apegar ao que poderia ser ou viver constantemente na passividade sem ter coragem de tomar decisões podem ser erros fatais na sua evolução pessoal. Decidir é crescer, é mostrar que você amadureceu e que, hoje, pode guiar a sua vida de acordo com a sua verdade.
Ao se calar, você não está preservando o direito de seguir dois caminhos diferentes, mas está se privando de seguir um único caminho. Porque está é a sua única chance. A indecisão não nos garante a continuidade. Pelo contrário, ele rompe as possibilidades.
Porém, ao tomar a decisão e caminhar sem olhar para trás, você está assumindo uma postura diante da vida. Você está aceitando que pode errar, mas não por inercia e, sim, por lutar.



E isso é a graça da vida. É preciso cair para levantar, é preciso chorar para valorizar um sorriso, é preciso sofrer para contemplar a verdadeira felicidade.






Transforme a sua vida e lute pela sua felicidade!

Você está se sentindo em um beco sem saída? Cada vez que olha ao redor, se encontra mais solitário e desanimado? Por mais que você tente, não há razões reais que te façam se sentir completamente feliz? Então, trate de mudar as suas atitudes, pois está na hora de dar uma guinada na sua vida.

 


 

É muito comum a gente se acomodar com certas situações, seja na parte pessoal de nossa vida, na sentimental ou na profissional. Às vezes é um relacionamento que não dá certo e a gente acaba empurrando com a barriga. Às vezes é um trabalho que nos deixa infeliz e a gente se acovarda diante da possibilidade de mudar tudo.
E por que será que isso acontece? Seria bem mais simples se conseguíssemos colocar a culpa em terceiros, dizendo que não é simples achar um novo amor ou que emprego está cada vez mais difícil. Porém, o sucesso de sua vida está em suas mãos e não em qualquer outro lugar.
Saber a hora de dar um basta, aprender a conviver consigo mesmo e transformar o trabalho em um grande prazer são coisas possíveis, desde que você tenha coragem para isso. São raros os casos de sucesso em consequência da sorte. Tudo bem que algumas pessoas parecem ter nascido “viradas para a Lua”, mas os pobres mortais, em sua maioria, precisam lutar e lutar muito para alcançar a felicidade plena.
Viver insatisfeito com alguma situação, insistir em algo que está dando errado ou preferir se esconder por medo de mudar podem te levar ao ápice do fracasso. Quando nos acomodamos e perdemos a esperança de mudar é porque assumimos a infelicidade e a incapacidade de olhar para frente e vislumbrar um algo novo.
Se você está passando por este momento, não opte por aceitar as coisas como elas vieram até você. Ser feliz é um direito de todos, mas exige muita luta e coragem.
Portanto, erga a sua cabeça, faça loucuras, esqueça as regras e não desista de lutar por aquilo que você acredita.

 Viver, em seu sentido literal, faz toda a diferença.








http://www.zastros.com.br/VerMateria.aspx?mat=1702&cat=4

Para ter sucesso é preciso ter coragem de mudar!

Determinadas situações exigem da gente certas mudanças de atitude. É como se o mundo estivesse a nosso alcance, mas, para chegar lá, precisássemos ter coragem, precisássemos nos abrir, precisássemos ousar. E nem sempre isso é possível ou é uma tarefa fácil. Neste momento, parece que a única saída é se arriscar, o que para muitos parece impossível.






A primeira pergunta que temos a responder é: “o que nos levou a cogitar tal mudança?”. Se não for fácil responder, tente se lembrar de seus últimos pensamentos vãos. A gente costuma descartar algumas coisas que se passam em nossa mente, acreditando que tudo é leviano ou passageiro, quando, na verdade, estes pensamentos é que estão nos mostrando o melhor caminho.

Por que não ser leviano?

Por que não errar?


Ninguém consegue andar em linha reta a vida inteira. Não sair do trilho não representa, necessariamente, a certeza da vitória, mas sim falta de visão, inércia e apatia. E esses ingredientes estão longe de fazerem parte de uma fórmula de sucesso.

Irresponsabilidade nada tem a ver com tudo isso. Até porque, manter-se infeliz pelo medo da mudança é que representa um ato de irresponsabilidade contra você mesmo.

Por que não se dar a chance de lutar, de virar o jogo, de recomeçar?


Para conseguir ter uma vida plena é preciso ter satisfação em tudo aquilo o que se faz. E para alcançar esta meta, não existe limite de idade, nem sexo!

 Mas, é fundamental se permitir viver.

A vida é curta e, de vez em quando, precisamos saltar no abismo.

Correr riscos é, na pior das hipóteses, uma chance de aprender.




http://www.zastros.com.br/VerMateria.aspx?mat=2500&cat=4

terça-feira, 13 de março de 2012

            O EU E O MUNDO



O processo de simbolização permite ao sujeito separar-se do objeto, instaurando uma relação mediada do indivíduo com a realidade e sua representação; na equação simbólica, o símbolo funciona como se fosse a coisa que ele representa em nível inconsciente
Se existe uma área à qual todos os psicanalistas conferem enorme importância é a da utilização de símbolos pelo ser humano. Muitos se dedicam até mesmo a estudar a formação da capacidade simbólica. Dispor de uma função simbólica é a marca individual de desenvolvimento que ratifica a pertinência do sujeito à espécie. A maioria das orientações psicanalíticas, cada uma de seu ângulo, estuda questões de natureza simbólica da mente humana. Freud deu enorme importância ao símbolo, desde sempre interessado no significado simbólico das comunicações do paciente. A pesquisa sobre o simbolismo inconsciente dos sin­tomas histéricos dá início a seu percurso clínico psicanalítico, com a publicação de A interpretação dos sonhos, em 1900, tida como a obra fundante da psicaná­lise e na qual a questão do simbolismo assume relevância sem-par.

O símbolo, em sua obra, caracteriza-se como uma expressão cujo propósito é ocultar uma ideia inconsciente censurada. Representaria algo que foi reprimi­do da consciência, fenómeno que dá início ao processo de simbolização. Por exemplo, uma ideia do pênis é captada pelo inconsciente, mas repudiada, dando origem à possibilidade de ser representada no consciente por um avião.

Por outro ângulo, o símbolo inscreve o homem na cultura, a partir da lingua­gem. Para a linguística, por exemplo, toda palavra é um símbolo. Psicólogos e epistemólogos concordam que a simbolização é a chave dos processos mentais construtivos: os símbolos tornam humano o humano. A rigor, é a utilização que o homem pode fazer deles que o inscreve na cultura.

LUDOTERAPIA

O Brincar






Foi Melanie Klein que introduziu a técnica do jogo infantil para aceder aos conflitos internos e fantasias de uma forma mais fácil que a expressão verbal. A autora (1935) defendeu esta técnica equiparando-a à associação livre nos adultos, pois o brincar é uma das formas de expressão da fantasia e através dela a criança pode projectar a sua realidade interna.
 
Nas crianças psicóticas, é notória uma grande inibição do jogo, o que revela uma grave inibição da vida fantasmática, bem como do seu desenvolvimento em geral. As suas relações são vividas muito externamente, como se não houvesse mundo interno.

Através do brincar imagina-se e fantasia-se, descobrem-se sentimentos, resolvem-se conflitos interiores. Uma criança que não brinca, deve preocupar mais os pais do que aquela que faz uma birra pela manhã porque não quer ir para a escola.

A Ludoterapia é a psicoterapia adaptada ao tratamento infantil através da qual a criança, ao brincar, projecta o seu modo de ser. O objectivo desta modalidade de análise consiste em ajudar a criança a expressar com maior facilidade os seus conflitos interiores e dificuldades, ajudando-a na solução dos mesmos para que seja possível uma melhor integração e adaptação social. O psicólogo clínico observa e interpreta as suas projecções para compreender o mundo interno da criança e a dinâmica da sua personalidade. Para isso, são necessários instrumentos através dos quais as projecções são facilitadas, uma vez que quanto menor é a criança, mais dificuldade tem em verbalizar adequadamente os seus conflitos. Criam-se histórias e contos de fadas, brinca-se às casinhas, realizam-se desenhos, pinturas, modelagens....

Ao brincar, a criança sabe que se está a expôr pois actua representando as situações que a afligem. Intui-se transparente ao olhar do terapeuta.

A maior parte das crianças adere de forma positiva à ludoterapia e adquire confiança suficiente, em relação ao terapeuta, para se expôr, brincando livremente.

A ludoterapia destina-se essencialmente a crianças entre os três e os doze anos de idade e pode ser aplicada individualmente ou em grupo, dependendo da abordagem adoptada, bem como da problemática a ser trabalhada.

Alguns dos motivos que levam à procura desta terapia são as dificuldades de aprendizagem, distúrbios comportamentais, especialmente agressividade, dificuldades de socialização (comportamento anti-social), hiperactividade, problemas afectivos e emocionais, medos, traumas, enurese e/ou encoprese (fazer chi-chi na cama e descontrolo intestinal impróprio para a idade), baixa auto-estima, perturbações psicossomáticas (bronquite, alergias, dores de cabeça, alterações gastrointestinais...), pequenos delitos (mentiras, fugas ou pequenos furtos), ansiedade, depressão...

O tratamento é realizado em sessões de luterapia de aproximadamente 50 minutos cada, sessões estas que as crianças apreciam bastante, uma vez que não lhes é solicitada nenhuma actividade desagradável ou entediante.

De forma geral, a criança é um reflexo da dinâmica familiar, pelo que o envolvimento dos pais para o sucesso do tratamento constitui um factor fundamental. Nota-se uma melhoria nos sintomas ou até mesmo a supressão do quadro inicialmente apresentado, através da evolução das representações da criança, a nível da abordagem do tema ventral na brincadeira, no teor dos seus desenhos e no comportamento em geral.

O tempo de duração do tratamento através da ludoterapia é variável. Pode terminar ao fim das primeiras seis semanas, nos casos mais simples, como pode estender-se a um ou mais anos, em casos de dificuldades estruturais ou mais complexas.

Melanie Klein

         Um olhar para
O INCONSCIENTE
       profundo

 criadora da análise infantil fundou um sistema teórico próprio, ampliando a noção de inconsciente e introduzindo conceitos como fantasias pré-edípicas, objeto interno e identificação projetiva; seu sistema de pensamento redefiniu o campo das psicopatologías e inaugurou novas diretrizes clínicas



POR ELIAS MALLET DA ROCHA SARROS E ELIZABETH  LIMA DA ROCHA BARROS
Melanie Klein, em três décadas de produção escrita, criou a. principal corrente variante da psicanálise em relação à freudiana e introduziu pontos de vista originais, complementares para alguns e controversos para outros. A psicanalista considerava-se uma freudiana, parecendo não ter consciência dos profundos avanços que introduzia na psicanálise, e surpreendeu-se quando uma de suas discípulas, Betty Joseph, lhe disse: "Agora é tarde; você é uma kleiniana", ressaltando que ela estava crian­do um novo sistema de pensamento.
Klein é tida como a criadora da psicanálise de crianças por meio da técnica do brincar. Esta consistia em considerar o brincar durante a ses­são como equivalente à associação livre, ou seja, como discurso alocu-tório cujo significado emocional equivalia ao sonho do adulto.
Ao analisar seus pequenos pacientes, ela desenvolveu um entendimento muito profundo do funcionamento emocional do self infantil. Sua apreen­são do mundo interno da criança e das formas pelas quais as emoções ali adquirem significado contribuiu para o entendimento da personalidade adulta com seus núcleos infantis incrustados, que persistem por toda a vida.